Saúde financeira do condomínio pede cuidados no segundo semestre

19

set | 2019

Saúde financeira do condomínio pede cuidados no segundo semestre

Com pagamento de 13º salário aos funcionários, gastos crescem e impactam contas de prédios; revisão de contratos antigos e manutenção de sistemas são sugestões de síndicos. A recessão da economia e as altas taxas de desemprego abalaram o bolso dos condôminos nos últimos anos e vêm forçando síndicos a cortarem gastos e otimizarem a gestão dos recursos para garantir o equilíbrio das contas.

De práticas comuns como economizar energia a necessidades mais burocráticas como renegociação de contratos, o desafio é identificar o que pode ser ajustado e, de centavo em centavo, tentar aliviar o orçamento para reduzir o valor repassado mensalmente para os moradores.

De acordo com o presidente da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC), a tendência é que os síndicos optem por uma gestão mais conservadora dos recursos nesse momento em que as famílias também estão controlando mais os gastos domésticos. Assim, o foco é a folha de pagamento dos funcionários, que consome de 55% a 65% do orçamento de um condomínio.

De olho na inadimplência

Inimiga dos síndicos, a inadimplência é um desafio antigo que aos poucos se estabiliza. No primeiro semestre deste ano, o índice médio de inadimplência nos condomínios do Estado de São Paulo caiu ao menor patamar desde 2004: 2,9%, de acordo com o levantamento do Índice Periódico de Mora e Inadimplência Condominial da AABIC.


DICAS PARA ECONOMIZAR

  1. Trocar lâmpadas comuns por lâmpadas de LED;
  2. Instalar sensores de presença nos sistemas de iluminação;
  3. Desligar o aquecedor da piscina no inverno (quando pouca gente usa) ou mesmo interditar a área da piscina nesses meses;
  4. Trocar sistemas velhos, que consomem energia e geram muita manutenção, por sistemas mais novos;
  5. Verificar mensalmente se há vazamentos de água nas instalações e nos apartamentos;
  6. Fazer pesquisa de mercado em busca de fornecedores com preços mais competitivos;
  7. Negociar contratos antigos com fornecedores pedindo descontos, tendo em mãos os preços da concorrência;
  8. Combater a inadimplência dos moradores para garantir as contas em dia, enviando circulares e eventualmente acionando um advogado;
  9. Ajustar a carga horária dos funcionários, para que não façam horas extras;
  10. Fazer planejamento orçamentário no início do ano já prevendo os gastos maiores do segundo semestre;
  11. Fazer campanhas de conscientização para economia de água e luz com os moradores.

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